sexta-feira, 28 de outubro de 2011

É sempre bom te ver...


E naquele dia no meio do caminho te vi! Surpresa e felicidade invadiram o meu ser e de repente todos os meus sentidos foram aguçados, enfim sentidos! Aquele abraço e no mesmo instante carinho e suavidade se personificaram, talvez por segundos, talvez por séculos... Mas sei que no momento estavam presente o Agora e o Infinito. Entrelaçar eterno.
         Passado o eterno que se apresentou no agora da fala, do olhar e do toque, encanto furtado pela necessidade de prosseguir, afastei-me na incerteza se o tempo petrificou, ou se simplesmente a presença dela tem a magia de eternizar segundos.
         Mas ainda havia uma dúvida: teria eu novamente a chance de encontrar o agora e o eterno em frações de segundo? E passei o resto do dia a rememorar como é conhecer a eternização em um abraço.
         Quem me dera outra vez....
E naquele mesmo dia, no meio do caminho, te vi pela segunda vez! Se me surpreendi no primeiro encontro, o segundo pareceu uma mistura de sonho com déjà vu... Circunstancialmente muito parecido com o encontro de horas atrás, repetiu-se em mim aquela gama de sensações e pensei que era surreal de mais experienciar a eternidade duas vezes no mesmo dia.
         Ali, agora, tornou-se imperativo o desejo de que o Agora fosse Infinito e vice-versa. Todavia apesar do desejo e da coragem, faltou-me o impulso. Ah! Como tenho problemas com o impulso! Dizem que entre os humanos os impulsos são observados em respostas as emoções... e outro dia aprendi que nada haver tem com coragem.
         No fluir daquele momento, na essência da vontade, o impulso fora mais uma vez controlado. E houve a segunda eternização em um abraço.
         Na invenção realista da tua presença é que há o eterno...

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1 Comentários:

Blogger Renata Silva disse...

Amo esse texto, lindo lindo, parabéns! Espero que esse Dom de escrever seja de família em? rsrs'

31 de outubro de 2011 às 21:14  

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